Am
E7 Am
Minha vida era um palco iluminado
E7
Am
Eu vivia vestido de doirado
A7
Dm A7
Palhaço das perdidas ilusões . . .
Dm
E7
Am
Cheio dos guizos falsos da alegria
B7
Andei cantando a minha fantasia
E7
Entre as palmas febris dos corações
Am
E7
Am
Meu barracão no morro do Salgueiro
E7
Am
Tinha o cantar alegre de um viveiro
A7
Dm A7
Foste a sonoridade que acabou . . .
Dm
Dm6
Am
E hoje, quando do sol, a claridade
Bb
Forra o meu barracão, sinto saudade
E7
Am E7
Da mulher pomba-rola que voou . . . .
A
Gbm
Dbm
Nossas roupas comuns, dependuradas
D
Na corda, qual bandeiras agitadas
D7
Db7
Pareciam um estranho festival . . .
Gb7
B7
Festa dos nossos trapos coloridos
E7
A mostrar que nos morros mal vestidos
A Db7
É sempre feriado nacional
Gbm
Dbm
A porta do barraco era sem trinco
D
Mas lua, furando o nosso zinco
D7
Db7
Salpicava de estrelas nosso chão . . .
Gb7
B7
Tu pisavas nos astros, distraída
E7
Sem saber que a ventura desta vida
A F A
É a cabrocha, o luar e o violão . . .
Fonte: © 2002 cifrAntiga